Elitismo em último nível
Uma carta de Ana Paula Grando Fonseca, publicada na edição de hoje do jornal Pioneiro, demonstra o elitismo que é compartilhado por uma parte da sociedade de Caxias do Sul. A moça escreve:
Quem é o povo?
A Ana não é povo?
No contexto que ela escreveu, a caxiense, se considera um ser aparte, talvez acima, dos demais cidadãos, pois ela como moradora do centro da cidade deve se achar em um patamar "diferenciado".
Uma questão que ficou nessas duas pequenas frases é porque só nos finais de semana o seu "descanso sagrado" estaria sendo privado. Nos dias de semana ela não descansa?
É claro que tem que haver respeito, em determinados horários, em relação ao barulho. Mas essa lenga lenga que é pauta recorrente nos jornais e rádios da cidade, que sempre reaquecem uma pauta falando em "bagunça" em um lugar ou em outro, é a maior prova de que os caxienses não sabem viver em comunidade.
E isso não é culpa de quem está na rua. Quem é o preconceituoso é quem acha que se não estiver dormindo às 8h da noite é um desordeiro. Caxias não cresceu enquanto mentalidade. Ela ainda acha que é uma colônia, interiorana, onde cada casa é afastada 1 quilômetro uma da outra.
A noite caxiense está longe de ser barulhenta ou tumultuada. Na verdade ela é mais apática do que muitas cidades. Por falta de opções baratas de diversão, quem tem pouco dinheiro tem que ficar perambulando pelas ruas da cidade.
Por excesso de dinheiro nas mãos de uns poucos. Carros com motores poderosos circulam pelas ruas da cidade, e o interessante é que geralmente não parados em nenhuma blitz.
Caxias tem que ter mais atividades coletivas, diurnas e noturnas, pois só assim podemos garantir que a "algazarra" não se espalhará por toda a cidade. O individualismo, que é marca de nossa cidade, é o principal componente do nosso modo de vida que se afasta da coletividade.
Que tenham mais e mais atividades no Centro da cidade, nos bairros, nas praças, porque, convenhamos não é tanto barulho assim não Ana.
"Nós, moradores do Centro, vivemos no próprio Inferno de Dante. Todos os finais de semana, somos privados do nosso sagrado descanso em nome do povo."
Quem é o povo?
A Ana não é povo?
No contexto que ela escreveu, a caxiense, se considera um ser aparte, talvez acima, dos demais cidadãos, pois ela como moradora do centro da cidade deve se achar em um patamar "diferenciado".
Uma questão que ficou nessas duas pequenas frases é porque só nos finais de semana o seu "descanso sagrado" estaria sendo privado. Nos dias de semana ela não descansa?
É claro que tem que haver respeito, em determinados horários, em relação ao barulho. Mas essa lenga lenga que é pauta recorrente nos jornais e rádios da cidade, que sempre reaquecem uma pauta falando em "bagunça" em um lugar ou em outro, é a maior prova de que os caxienses não sabem viver em comunidade.
E isso não é culpa de quem está na rua. Quem é o preconceituoso é quem acha que se não estiver dormindo às 8h da noite é um desordeiro. Caxias não cresceu enquanto mentalidade. Ela ainda acha que é uma colônia, interiorana, onde cada casa é afastada 1 quilômetro uma da outra.
A noite caxiense está longe de ser barulhenta ou tumultuada. Na verdade ela é mais apática do que muitas cidades. Por falta de opções baratas de diversão, quem tem pouco dinheiro tem que ficar perambulando pelas ruas da cidade.
Por excesso de dinheiro nas mãos de uns poucos. Carros com motores poderosos circulam pelas ruas da cidade, e o interessante é que geralmente não parados em nenhuma blitz.
Caxias tem que ter mais atividades coletivas, diurnas e noturnas, pois só assim podemos garantir que a "algazarra" não se espalhará por toda a cidade. O individualismo, que é marca de nossa cidade, é o principal componente do nosso modo de vida que se afasta da coletividade.
Que tenham mais e mais atividades no Centro da cidade, nos bairros, nas praças, porque, convenhamos não é tanto barulho assim não Ana.
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