Maioria dos líderes partidários se recusam a ouvir a população para fazer a reforma política
Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados |
Foram contrários a essa proposta as lideranças do PT, PCdoB e PDT, que ainda vão tentar buscar as 171 assinaturas, de deputados, necessárias, para convocar um plebiscito. Os partidos de oposição ao governo Dilma: PSDB, DEM e PPS foram os primeiros a questionar a realização do plebiscito. A oposição, inclusive, se negou a conversar com a presidenta (veja aqui). Vários partidos da base de sustentação do governo, principalmente o PMDB, resolveram inviabilizar o plebiscito.
Plebiscito é ouvir a voz das ruas
O principal problema da reforma política ser feita exclusivamente por esses Congresso é que ele já poderia ter feito e não fez. No começo do ano a proposta apresentada pelo deputado Henrique Fontana (PT/RS) nem chegou a ser votada.
Se houvesse um plebiscito a população diria, para o Congresso, qual o caminho a seguir, como deveria ser feita a reforma, ou seja, o povo fala, o Congresso executa.
No caso do referendo é o contrário. O Congresso votará uma proposta de legislação, a população só falará pelos seus representantes (os deputados e senadores). Depois de aprovada essa legislação irá para apreciação da população. Se ela for rejeitada continuará valendo as regras atuais! Ou seja, contrariando o que diz o lider do DEM, Ronaldo Caiado, de que o plebiscito é um desperdício de dinheiro, o referendo, com esse Congresso, pode ser um grande gasto de dinheiro por nada.
E quem não se sente representado por nenhum partido ou político? Azar o dele é isso que a maioria das bancadas disseram. Quem fará a reforma política, ou remendo político, será esse Congresso que está aí. Paradoxalmente o Anonymus Brasil estava defendendo uma forma de legislar onde os políticos (que eles dizem que não os representam) é quem decide tudo.
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