Papo de Corredor - Pressão popular na Câmara está incomodando alguns vereadores

Recebemos uma denúncia de que um eleitor foi ameaçado por um assessor do vereador Zoraido Silva (PTB) na sessão de ontem, 6, da Câmara de Vereadores. Segundo o relato postado na nossa página no Facebook, um jovem estava assistindo a sessão. Segundo ele depois de horas de discussão sobre o requerimento, do vereador Daniel Guerra (PSDB), que pedia explicações sobre os serviços de alta complexidade em saúde na cidade (leia aqui), ao ele ser rejeitado o jovem teria gritado:
 "Mais vale o Dia do Vizinho que a saúde pública"
Nesse momento ele ouviu um "CALA BOCA" de alguém da platéia. "Me virei para esse assessor [do Zoraido] e pedi quem era que me mandou calar. levei um chute que quase acerta meu braço". Junto a esse assessor havia um segundo que teria convidado esse cidadão a ir "conversar lá fora".

Não é a primeira vez que os vereadores se sentem incomodados com a presença do público na sessões da Câmara. Foi justamente por isso que as reuniões foram antecipadas para o meio da tarde, para evitar a participação da população.

Sempre que há um grande número de cidadãos presentes fica mais difícil seguir as orientações do governo na rejeição ou aprovação de projetos, pois não tem como "enrolar" quem viu a discussão. Obviamente haverá vereadores que vão dizer que o plenário da Câmara tem que ser o espaço de livre opinião e as vezes sua opinião não vai contentar quem está na plateia. Isso é verdade. Mas só teria efeito se o vereador, durante a campanha, deixasse bem claro a sua posição e não desse apenas discursos genéricos e vazios.

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