Direção do DEM está as turras com seu vereador
Agora é a vez da direção do Democratas, em Caxias, comprar briga com o seu único vereador, Neri - o carteiro. A reclamação, feita pela presidenta municipal do partido, Jussara Bolson, é que o vereador "não está entendendo a mensagem de Democratas". A presidenta, que foi colega de chapa de Milton Corlatti para a prefeitura de Caxias do Sul, diz que a bancada deveria ser uma "extensão do partido".
"Quando nos colocamos em relação a um projeto, é preciso ser coerente e não apenas votar por interesses pessoais e eleitoreiros", afirmou a Jussara ao Jornal Pioneiro. A executiva do partido reivindica que ela faça a indicação dos dois cargos para a bancada do DEM. O entendimento da executiva é que esses cargos são do partido e que, por consequência, quem trabalha lá tem que ter afinidade com a direção partidária. "A assessoria da bancada joga muito com ameaças de que o vereador vai trocar de partido", complementa Jussara.
Em sua defesa Neri diz que foi abandonado pela direção partidária durante as eleições. " Mesmo depois da mudança na Executiva, não fui escutado pelo partido", afirmou. Em relação a nomeação dos CCs da bancada, Neri é taxativo: "Estão impondo que eu entregue os meus cargos. Não vou entregar".
Nas eleições de 2012 os vereadores do DEM fizeram, juntos, 10.796 votos. Neri foi o mais votado e contabilizou 2.849 votos. Além de Neri somente 3 vereadores fizeram mais de 1.000 votos. Lauro da Silva (1.903), Osvaldo Della Giustina (1.364) e Dante Pinguello (1.091). A maioria da nominata, 23 canditados, fizeram menos de 300 votos. Dezesseis deles fizeram menos de 100 votos! Entretanto se não fosse a turma do pouco voto Neri não seria vereador. Isso também é verdade. Nenhum vereador fez votos suficientes para se eleger "sozinho".
Essas polêmicas são existem pois os partidos que tem pouca ou nenhuma plataforma programática valem-se de "puxadores de voto" para conseguir fazer bancada. Esses candidatos individualistas, erroneamente, acham que são maiores que os partidos e, na maioria das vezes, conduzem a mandatos medíocres e brigas homéricas com as direções partidárias até que, ou a direção pare de brigar, ou ele ache uma outra sigla de aluguel.
"Quando nos colocamos em relação a um projeto, é preciso ser coerente e não apenas votar por interesses pessoais e eleitoreiros", afirmou a Jussara ao Jornal Pioneiro. A executiva do partido reivindica que ela faça a indicação dos dois cargos para a bancada do DEM. O entendimento da executiva é que esses cargos são do partido e que, por consequência, quem trabalha lá tem que ter afinidade com a direção partidária. "A assessoria da bancada joga muito com ameaças de que o vereador vai trocar de partido", complementa Jussara.
Em sua defesa Neri diz que foi abandonado pela direção partidária durante as eleições. " Mesmo depois da mudança na Executiva, não fui escutado pelo partido", afirmou. Em relação a nomeação dos CCs da bancada, Neri é taxativo: "Estão impondo que eu entregue os meus cargos. Não vou entregar".
Nas eleições de 2012 os vereadores do DEM fizeram, juntos, 10.796 votos. Neri foi o mais votado e contabilizou 2.849 votos. Além de Neri somente 3 vereadores fizeram mais de 1.000 votos. Lauro da Silva (1.903), Osvaldo Della Giustina (1.364) e Dante Pinguello (1.091). A maioria da nominata, 23 canditados, fizeram menos de 300 votos. Dezesseis deles fizeram menos de 100 votos! Entretanto se não fosse a turma do pouco voto Neri não seria vereador. Isso também é verdade. Nenhum vereador fez votos suficientes para se eleger "sozinho".
Essas polêmicas são existem pois os partidos que tem pouca ou nenhuma plataforma programática valem-se de "puxadores de voto" para conseguir fazer bancada. Esses candidatos individualistas, erroneamente, acham que são maiores que os partidos e, na maioria das vezes, conduzem a mandatos medíocres e brigas homéricas com as direções partidárias até que, ou a direção pare de brigar, ou ele ache uma outra sigla de aluguel.
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