Trapalhada cultural (mais uma)

Nunca duvide da capacidade de um gestor público fazer uma grande bobagem. Essa é uma grande verdade. Agora imagine que esse gestou público faz inúmeras bobagens. É o que está acontecendo na secretaria municipal de cultura há mais de 6 anos. Estamos falando de uma secretaria que, apesar de ter poucos recursos, é responsável por um grande número de espaços públicos. Desde que Antonio Feldmann assumiu a secretaria e trouxe com ele, ou herdou, os CCs que estão lá agora é uma trapalhada atrás da outra. A última é a limitação dos shows no Zarabatana.

A justificativa, risível, seria a de que há muito público no espaço, quando tem os shows, e que há problemas no entorno. Ora, desde quando muita gente num centro de cultura é ruim? Na verdade essa é uma ação, desastrosa, da Maria Inês Périco, que quando foi diretora da Casa da Cultura impôs o primeiro filtro cultural.

O Centro de Cultura Ordovás já perdeu boa parte dos seus espaços. A galeria de arte está escondida, a porta lateral foi fechada e a nova sala de espetáculos (sugestão do secretário para os shows) apresenta uma série de deficiências.

Nem é necessário dizer que no Zarabatana muita gente já iniciou sua carreira. Mas o que esperar de uma administração que gasta R$ 2 milhões numa cancha de rodeio ou que doa R$ 100 mil para um documentário que não foi visto por ninguém?

E por aí vai a cultura de Caxias do Sul. Centenas de pessoas tentando transformar colocar nossa cidade no século XXI e o governo Sartori atrapalhando. Será que temos que fazer uma contagem regressiva para o fim desse governo?

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