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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Nau dos Loucos

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"Sabe-se que antigamente as famílias atiravam os loucos em embarcações rio abaixo, como cargas insanas. Estas embarcações recebiam o nome de A Nau dos Loucos. Ainda não existiam manicômios e a sociedade implantou o sistema de isolá-los por intermédio da água. De cidade em cidade eles eram rejeitados. Durante séculos, espalharam demência, divertiram as crianças e assombraram a imaginação dos homens medievais. Naquele exato momento, a água era o único e último território habitável." Agora, na modernidade, o Governo Sartori quer fazer o mesmo, colocando todos os usuários do sistema de saúde mental de Caxias em um só lugar. Bem longe, que é pra não incomodar ninguém, que é pra poupar dinheiro e não dar mais estresse. Afinal, por que haveria o Sartori de se preocupar com os nossos "loucos"? Não importa que a luta antimanicomial, defensora dos direitos dos portadores de transtorno mental, seja contrária ao modelo hospitalocêntrico; Não importa que o Rio Grande do

Jogaram a bacia, água e criança junto

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A matéria que o jornal O Pioneiro publicou, no final de semana, sobre as reivindicações das mães do bairro Mariani, beira a simplificação explícita ( veja aqui ). Nela tenta-se resumir a disputa pela construção de uma creche ou de uma área de lazer, a uma simples disputa eleitoral da Associação de Bairros. Felizmente o colunista do Mirante foi mais lúcido , e olha que quem escreveu foi o editor geral do jornal, Roberto  Nielsen, conhecido por suas posições mais conservadoras. Todo mundo que participa das reuniões do OC, Orçamento Comunitário, sabe que muitas, mas muitas obras não são sequer discutidas nele. Essa é inclusive uma das queixas da União das Associações de Bairros, a UAB. Outra verdade é que nem sempre o que o presidente de bairro quer é o que a comunidade quer. A prefeitura, no governo Sartori, tem gastado muito dinheiro para fazer agrados aos presidentes de bairro e as entidades do movimento comunitário, tentando obter, senão seu silêncio, pelo menos sua complacência

Moradoras reivindicam creche no Mariani

Cansadas de promessas vazias da prefeitura, moradoras do bairro Mariani estiveram ontem na sessão da Câmara de Vereadores para reivindivcar a construção de uma creche no bairro. Lembraram que esta obra foi conquistada através do orçamento comunitário com previsão de conclusão em 2011, e até agora não saiu do papel. Para aumentar a indignação dos moradores, a prefeitura anunciou que irá construir uma área de lazer no local. Na oportunidade, o movimento composto na sua grande maioria por mães, foi recebida pelo vereador Rodrigo Beltrão ao qual entregaram um abaixo assinado com mais de 280 assinaturas de moradores que tem filho fora de alguma creche. O vereador Rodrigo Beltrão cobrou da prefeitura uma solução para o caso. O presidente da Câmara, vereador Marcos Daneluz recebeu o abaixo assinado organizado pelas moradoras As mães alegam que há anos esperam pela construção de uma creche no bairro. Para se ter uma idéia são quase 400 crianças que necessitam de um espaço para ficar enqua

Olha o projeto aí!

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Situação no mínimo inusitada se criou na audiência pública sobre as mudanças na Saúde Mental de Caxias do Sul. A Secretária de Saúde, Maria do Rosário Antoniazzi, não se indignou de apresentar o projeto, que segundo alguns, vai fazer voltar os manicômios em Caxias (veja publicação abaixo). Entretanto uma cópia da apresentação, que está sendo feita agora no Conselho Municipal de Saúde, circulava pelas mãos de algums vereadores. Essa cópia, da foto, estava na mesa do Vereador Mauro Pereira (PMDB). Esse fato indignou todos os presentes. Mas sobre isso falamos depois.

Caxias pode ter retrocesso no atendimento à saúde mental

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Recebemos um e-mail com a informação abaixo e decidimos compartilhar com nossos leitores. Um cidadão, de nome Gerson, fala que existe uma proposta da Prefeitura de Caxias do Sul de fechar os CAPS (Centro de Apoio Psico Social) e os Residenciais Terapêuticos existentes na cidade. Na sua mensagem ele também diz que já existe até local para concentrar esses dois programas, que seria um pavilhão, no Bairro São Ciro, de propriedade do Grupo Fátima. A Prefeitura já está firmando contrato com a instituição de saúde. Segundo o Gerson a proposta é voltar ao tempo onde o sistema de tratamento psiquiátrico era baseado na internação. “Isso é um retrocesso desumano e inadmissível”, afirma. É visível que o sistema CAPS/Residência é muito melhor que os antigos manicômios. Há quem não falava e hoje fala, assim como há pacientes que não andavam, não faziam higiene e não comiam sem assistência e hoje vivem em comunidade e são capazes de realizar sozinhos todas essas tarefas. Portanto os procedim

UCS corta as mãos para não perder os dedos

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Nosso título, invertendo um dito popular, mostra um pouco o que parece ser a cabeça dos dirigentes da UCS desde o começo do ano passado.  Não dá para negar que ela é uma instituição respeitada, de qualidade. Não dá para negar que ela enfrenta uma forte concorrência com faculdades que cobram valores bem menores. Mas os dirigentes da instituição teimam em criar polêmica a cada 6 meses. De 2010 até agora o reitor já moveu o mundo para se reeleger. Foram tantas manobras que o Sarney ficou corado. Depois começou a perseguir professores e demitir quem ele conseguiu,   retomou a espionagem ao movimento estudantil com práticas que envergonhariam até a Gestapo.   Depois tentou tirar os descontos das licenciatura e agora as cotas gratuitas de impressão nos laboratórios. As justificativas da reitoria são sempre muito frágeis. Além disso fazem isso no calar da noite.   Se as informações apresentadas pela imprensa são verdadeiras (estamos checando), cada aluno teria direito a 25 cópias por disci

Na sua opinião como deve ser a suplência de um parlamentar?

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Nós perguntamos e os leitores votaram. Veja o resultado:

Poderoso Chefão da RBS é processado por Lavagem de Dinheiro

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Publicamos a postagem abaixo do blog Cloaca News . Essa notícia você não lerá na Zero Hora, nem no Pioneiro, então estamos fazendo a nossa parte e divulgando ela o máximo possível para que a verdade seja vista. Empresário gaúcho  Nelson Pacheco Sirotsky , presidente do Grupo RBS , conglomerado mafiomidiático que opera 20 emissoras de televisão (afiliadas à  Rede Globo ), 21 emissoras de rádio e oito jornais diários em dois estados brasileiros (RS e SC), foi denunciado, em  Ação Penal  movida pelo Ministério Público Federal, como incurso no artigo 21, § único, da  Lei 7492/86 . Trata-se da Lei dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. Seu sócio no império, Carlos Eduardo Schneider Melzer, também é réu no mesmo processo. Se condenado, o  capo  pode amargar até quatro anos de  xilindró . O caso está na Justiça Federal da 4ª Região, 1ª Vara Criminal de Porto Alegre. Para quem não sabe, Nelsinho, verdadeira reserva moral de no

Herança Maldita

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Em reunião da 4ª Cordenadoria Regional de Educação (CRE) com os diretores e diretoras de escola o Coordenador Adjunto Lucas Caregnato foi direto ao apontar as prioridades em gastos de manutenção: Dividimos as escolas em diversas categorias e as prioridades são as "que estão caindo" e as "que estão pegando fogo".  Na platéia, muito/as diretores/as balançavam a cabeça confirmando a crítica situação das escolas.

Mais uma pérola para o Governo Sartori

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Estão revoltados os funcionários da Secretaria de Transportes com um certo senhor CC do último partido que entrou na Coalisão do Governo Sartori. O Presidente do PT do B caxiense deu uma tarefa pros servidores públicos do Setor de Serigrafia: fazer um adesivo do seu partido com materiais públicos para colocar no seu carro. Os servidores dessa vez deram o exemplo: já protocolaram um processo administrativo efetuando a denúncia do uso da máquina, ou melhor, materiais públicos para uso particular. E as denúncias contra esse CC parace que não pararão por aí... É... na avaliação do cuto x benefício, talvez o Sartori volte a ter 14 partidos na sua base. Afinal, quantos filiados tem o PT do B em Caxias?

Perguntar não ofende

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Hoje o Samae convidou uma série de pessoas, principalmente dirigentes dos meios de comunicação de Caxias do Sul, para uma visita as obras da Represa do Marrecas. Logo depois os convidados serão agraciados com um almoço. Essa não é a primeira vez que atividades assim acontecem. Fica a pergunta quem paga a conta desses almoços todos?

Essa cadeira é minha! Espera lá vamos pensar mais um pouco...

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O sistema eleitoral brasileiro é complicado. Quando você vota para um deputado ou vereador você acha que vai eleger o mais votado, mas isso não é verdade. Para um candidato proporcional (vereador ou deputado) se eleger ele depende de seus votos e dos votos dos seus colegas de partido e até de outros partidos (caso aja uma coligação). Em resumo: pega-se o número de votos válidos e divide pelo número de cadeiras na Câmara ou Assembleia, dessa conta resulta o número de vereadores ou deputados de cada partido/coligação. As sobras dependem de um outro cálculo. Os votos brancos e nulos? Não são levados em conta. Mas não é sobre isso que eu quero falar aqui e sim sobre a nova polêmica da suplência. Por uma ação de dois deputados Humberto Souto (PPS-MG) e Carlos Victor da Rocha Mendes (PSB-RJ) , que reivindicavam a vaga que tinham ido para suplentes de outro partido, mas que eram da mesma coligação que os elegeram. Aqui em Caxias do Sul essa polêmica surgiu essa semana. Com a renúncia do ver

O que você achou desse blog?

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Pedimos aos nossos leitores que avaliassem o nosso blog. Mostramos abaixo o resultado. Não esqueça de participar da nossa próxima enquete:

Não sentiremos saudades

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E o Pauletti não é mais professor da UCS. Bom nunca foi na verdade, nem currículo lattes ele tem. Mas mesmo assim ele era uma sombra que, de tempos em tempos, pairava sobre a UCS. Pauletti foi reitor por 12 anos (1990-2002). Elegeu-se deputado estadual em cima das pretensas realizações que ele fez na UCS e deputado federal ainda na inércia dessas mesmas supostas realizações. Aí a magia acabou. Quando foi reitor a UCS cresceu, com certeza, mas não por responsabilidade de sua brilhante gestão, muito antes pelo contrário. A UCS crescia porque era a única universidade da região. Crescia porque tinha um plano de expansão criado pelo José Clemente Pozzenatto. Crescia porque incorporou duas instituições regionais a Fervi, de Bento Gonçalves e a Associação Pró-Ensino Superior dos Campos de Cima da Serra, de Vacaria. Isso começou a mudar no começo dos anos 2000 com o surgimento de novas instituições de ensino superior em Caxias. Nesse tempo a máscara caiu. A gestão da reitoria já enfrentava cr
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"Nós já temos abacaxi que chega com o nosso público aqui, já é de enlouquecer" Do Secretário de Habitação Flávio Cassiana ao Jornal O Caxiense PS: O que será(ão) o(s) abacaxi(s) que o Secretário se refere? Para ele povo é problema?

Estamos salvos! O Samae está produzindo água!

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Como já é de conhecimento do povo caxiense e de praxe do Governo Sartori, novamente teremos um "modesto" reajuste de taxa da água: 14,90%. Afinal, como bem justifica "O Burgueseiro", será apenas R$ 1 a mais na conta para quem gasta até 5 mil litros de água por mês. Mas esse ano, nós caxienses tivemos sorte! Fomos agraciados com um reajuste bem menor que o do ano passado. Não lembra? Foi 21,42% de reajuste em março de 2010... O Ministério Público investigou se o reajuste era abusivo ou não. Acho que concluíram que não, já que estamos sendo presenteados com mais um aumento. Acabou? Não! Ainda tem mais uma taxa criada que começará a ser cobrada a partir de abril: R$ 4,32 para o Fundo Municipal de Recursos Hídricos. Nem é nada. Afinal, o que é 5 pila? Declaração, segundo o PIG (Partido da Imprensa Golpista) do Diretor-geral do Samae, Vinícius Caberlon: "Para estabelecer os valores, avaliamos nosso desempenho econômico nos últinos 12 meses, o custo de produç

CMTT em prosa e verso

Para amenizar a dureza do tema apresentamos um acróstico , divirtam-se: C onselho Municipal de Trânsito e Transporte existe para ser um elo técnico e social com o governo municipal. Tem como finalidade o debate sobre as políticas públicas setoriais para o tráfego de veículos e pedestres nos limites e nas relações da cidade. Pelo menos essa era a idéia. Mais Zéivo não entende assim. M arca da era – BigBrother – em que vivemos, não há fresta que não possa ser vasculhada com um simples celular com câmera em busca de corrupção, má gestão e oportunismo dos eleitos e seus asseclas. Desde que a redoma que separa quem tem poder dos que dão poder, seja transparente. Mais podemos nos dar o luxo de apenas sentar e assistir? T oda a participação popular, seja individual, coletiva ou através de entidades na construção de políticas públicas setoriais contribui para a transparência e otimização da ação pública. O debate da coisa pública é tão antigo quanto a civilização. Mais Zéivo n
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Fala de um renomado edil caxiense nos corredores da nossa Casa Legislativa: "Gastaram um monte pra colocar esses troço no chão e nem vem cego aqui na Câmara. E quando eles vêm, geralmente estão acompanhados..." PS: os "troços" são os indicativos de acessibilidade para deficientes visuais que frenquentarem a Câmara de Vereadores de Caxias do Sul

Um bom exemplo

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A gente pega no pé da imprensa sim, admitimos. Mas também ela não ajuda. Para provar que sei separar “o joio do trigo”, gostaria de falar sobre a matéria de capa do semanário O Caxiense, edição 61, intitulada: “Exclusivo: Minha Casa Seu Negócio, Nosso Lucro”. A matéria traz uma série de denuncias de irregularidades no programa Minha Casa, Minha Vida, em Caxias do Sul. O que eu vi de interessante na matéria é o foco dela. Geralmente matérias de denúncia de irregularidades de programa têm o alvo mais comum de todos, os governantes. Porque, convenhamos bater em político é fácil. Por isso mesma a matéria surpreende. É uma das primeiras vezes que vemos os corruptores aparecendo. A reportagem foi até a raiz das irregularidades, as imobiliárias e construtoras de um lado e cidadãos do outro tentando obter vantagens que beiram a ilegalidade. Ao investigar o aluguel e até a venda de apartamentos, ou casas, compradas pelo programa mostra-se um lado obscuro da nossa sociedade, a ganância. Essa m