Quem somos


Michel Mafessoli em seu livro “Apocalipse: Opinião pública e opinião publicada”  faz uma análise de mídia na atualidade e conclui que hoje a mídia julga, condena, reclama autoridade e autoritarismo. Entretanto ela também é cheia das contradições desse moralismo politicamente correto feito sob medida para adular uma audiência conservadora e manter em atividade uma imprensa conversadora.

Não queremos, sob hipótese alguma sermos o farol que aponta o caminho correto para a divulgação de informações no século XXI. Queremos sim, juntamente com outros projetos semelhantes não deixar que apenas um lado da informação apareça.

Com o advento das novas tecnologias ficou cada vez mais difícil distorcer uma informação. A manipulação é cada vez mais apontada por veículos independentes, principalmente baseados na rede. Infelizmente em nossa cidade não há nenhuma experiência nesse sentido.

Estamos restritos a mídia comercial com mais, ou menos , compromisso com a objetividade jornalística, mas mesmo assim defendem, na sua essência compromissos com o conservadorismo.

Caxias do Sul é uma cidade grande. Somos quase 500 mil habitantes e temos uma economia forte. Porém temos um modo de viver pobre. As tradições dessa cidade são as tradições de uma elite, que já nem econômica mais é, mas que dita as festividades, a cultura e o modo de agir e pensar.

Queremos propor uma nova maneira de pensar, de informar, de debater. Não propomos ter a verdade absoluta, nem a melhor versão dela. Queremos colocar pontos de vista que conflitem com o pensamento comum. Queremos divulgar as ações dos movimentos sociais sem sermos paternalistas. Queremos apontar as incongruências dos governos e da oposição. Temos lado e temos posição. Isso ficará claro nas nossas opiniões, mas abrimos o espaço para que os diferentes se manifestem.

Esse é o nosso objetivo. Sabemos que é ousado, mas não o achamos impossível.

Postagens mais visitadas deste blog

Lei de Responsabilidade Fiscal, de Sartori, paralizará o Estado

Caso Paese já virou piada. Juiza ignora, agora, até a Ficha Limpa

Gravações do MP mostram que Jardel negociou 10 cargos para votar favorável ao aumento do ICMS