Problemas no Sine não é falta de dinheiro é falta de gestão

O problema da fila do Sine, requentado pela imprensa agora, é resultado da falta de investimento e de má gestão que comprometeram o serviço. Esse tema já abordamos, sem sensacionalismo, em agosto do ano passado ( leia aqui ). Antes de tudo é preciso saber quem financia o serviço. O Sine, Sistema Nacional de Emprego, é administrado estadualmente. No Rio Grande do Sul isso fica a cargo da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social, que é presidido por José Heitor de Souza Gularte (PTB). Localmente Antonio Pescador (PTB) é o coordenador. O sistema Sine recebe recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, FAT, que é repassado para as agências. O dinheiro não é pequeno. O orçamento total da FGTAS foi de R$ 39 milhões em 2012. O problema então é má gestão. Na verdade é um misto entre acomodação e pouco caso com o trabalhador. O coordenador local era coordenador desde o governo Yeda (PSDB), foi durante o governo passado que o Sine fechou a agência de São Pelegrino. Somente o proselitísmo polít...