Se fosse em Cuba aparecia no Jornal Nacional, mas como e na Palestina...

Samer Issawi está a 137 dias em greve de
de fome juntamente com Samel Al-Issawi
Samer Al-Issawi é um Palestino está em greve de fome há 135 dias. Ele foi solto num dos acordos feitos entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina, porém foi preso logo em seguida. Ele está em detenção adminstrativa, ou seja, não há acusação, não há julgamento, não há sentença. Como ele outros 210 palestinos se encontram na mesma condição.

As prisões administrativas, de longo período, contrariam as leis internacionais. O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, declarou que “Os detidos devem ser autorizados a contestar sua prisão e, na ausência de acusações formais, devem ser liberados imediatamente.”. O recado enviado à Israel foi durante a Conferência Internacional de Solidariedade a Detentos Palestinos e Árabes em Prisões Israelenses nos Territórios Ocupados, realizada nesta terça-feira, dia 11, em Bagdá, no Iraque. “Peço que Israel respeite suas obrigações no âmbito do direito internacional humanitário, incluindo a Quarta Convenção de Genebra”, acrescentou o Secretário-Geral. “A libertação de prisioneiros palestinos seria um gesto importante.”

A situação de Samel Al-Issawi é crítica. A Cruz Vermelha afirmou que a sua saúde está muito debilitada, mas ele ainda está vivo. Ele não pode se mover, nem ir ao banheiro sozinho. Ele já caiu diversas vezes no hospital e, por várias ocasiões, não recebeu auxílio médico adequado.

Mas ele é palestino e por isso seu caso não está ganhando notoriedade ao contrário do que aconteceu com Orlando Zapato, preso cubano, que morreu numa greve de fome em 2010. Esse caso aconteceu durante uma visita do ex-presidente Lula a Ilha. Naquela época os jornais brasileiros fizeram uma série de matérias sobre o caso. Fica a pergunta porque o silêncio da mídia brasileira sobre o caso palestino?

Atualmente há 4660 palestinos presos em unidades israelenses. Deste 200 são crianças ou adolescente.


Comentários

  1. Pobre "mussul". Não vai mais poder soltar "bombinhas" sobre Israel. Estou comovido.

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