Ataque aos direitos do Magistério pelo Governo Alceu
A população não sente esta falta porque os professores da rede cumprem horas extras. Boa parte faz 80 horas extras por mês, trabalhando um turno a mais do que a sua nomeação.
A hora-extra sai caro para o município que, ao invés de resolver o problema nomeando novos servidores, achou uma solução mais barata, às custas do salário do magistério.
O Executivo enviou ontem à Câmara de Vereadores Projeto de Lei que institui a Ampliação da Jornada de Trabalho, que propõe a remuneração da hora-extra em 30% a mais do valor-hora do padrão salarial G4. Hoje a hora-extra, para todos os funcionários e para todos os trabalhadores do Brasil é remunerada com 50% a mais que o valor-hora normal. É um mandamento constitucional.
Como exemplo, um professor no final de carreira (25 anos de trabalho) terá uma perda salarial de, no mínimo, R$ 1.600,00. Um verdadeiro absurdo, pois são sempre os professores os prejudicados. Trabalhadores e trabalhadoras que tem remuneração inferior a todos os outros trabalhadores de nível superior, que batalham e enfrentam a dura realidade das escolas.
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