Marrecas comemora um ano de vida sem levar água para os caxienses

No última domingo, 22, completou um ano da inauguração da barragem do Marrecas. Por enquanto o Marrecas é somente um grande lago. Nesse um ano nenhum caxiense bebeu um único copo de água saído de lá. Motivo?

A obra não está terminada. Vendida como a única alternativa para que não houvesse racionamento em 2014, o Marrecas até agora é,um elefante branco que custou R$ 250 milhões além de todo o dano ambiental que não será compensado.

A finalização da casa de bombas, adiada 3 vezes, deve acontecer só no verão. Os primeiros bairros que receberão água são os da região nordeste, São Ciro, Jardim das Hortênsias, De Lazzer e São Cristóvão. A estação de tratamento funcionará, também, com apenas 25% da capacidade. Para o sistema entrar em pleno funcionamento serão necessários, ainda, R$ 25 milhões que dependem de liberação do Ministério das Cidades. Para o Marrecas operar em capacidade total somente, com muita sorte, nas próximas eleições municipais (veja aqui).

O Samae adiou o início do bombeamento de água três vezes. Na primeira vez disse que iniciaria em abril ou maio, depois mudou a data para outubro. Nova mudança para dezembro e, agora, o diretor presidente do Samae, Eloi Frizzo, garante (vai saber) para fevereiro ou março o início das atividades. A displicência com que o Samae toca a obra chega a ser vergonhosa. É bom lembrar que a companhia está recheada de Cargos de Confiança, são 16 ao todo, alguns sem nenhuma função, outros como Alaor de Oliveira (PMDB) cumpria só meio expediente.

Para nossa sorte o racionamento era lorota do governo Sartori para conseguir terminar a obra antes das eleições. Se dependesse do ritmo de trabalho pós eleitoral implementado pelo Samae e o racionamento fosse uma realidade teriamos que carregar latas de água na cabeça.

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