Médico cubano que atendeu paciente grave no lugar do plantonista que faltou ao trabalho é denunciado pelo sindicato médico

O profissional do programa Mais Médicos, que atende no município de Candiota pode ser alvo de sindicância do Conselho Regional de Medicina (Cremers) por ter ajudado um paciente grave.

Em janeiro o profissional do Mais Médico, que é cubano, foi chamado pela direção do Hospital de Candiota porque o plantonista se atrasou e havia um paciente em estado grave aguardando atendimento. O profissional estrangeiro atendeu o paciente, fez todos os procedimentos e encaminhou o paciente para o pronto socorro de Bagé. Lá, um médico brasileiro, fez a denúncia ao Cremers.

A decisão teria sido tomada pelo gerente administrativo do hospital. “Não houve mais nenhum dia, nenhum momento em que o médico do programa Mais Médicos fez qualquer tipo de atendimento conosco”, garantiu o diretor técnico do hospital, Alexandre Davila.

Tanto o Sindicato Médico. como o Cremers, parecem estar pouco preocupados com a saúde do paciente.  O delegado do Cremers na Região da Campanha, se limitou a dizer que os profissionais do programa Mais Médicos só podem atender pacientes em postos de saúde. “Existe uma determinação do Conselho Regional de Medicina que fica vedado, fica proibida a atuação desses profissionais a nível hospitalar”, afirmou César Melllo.

Por outro lado o Cremers não deu nenhuma declaração sobre a atitude do médico brasileiro que não estava em seu local de trabalho. A oposição intransigente das entidades médicas com o programa está afetando o tratamento da população. Na metade de janeiro a justiça extingui a ação movida pelo Cremers que pedia o não registro aos profissionais estrangeiros.

As entidades médicas gastam grandes quantias de dinheiro em comerciais para falar que falta atenção à saúde pública no Brasil, mas quando existe um programa que quer levar atendimento médico para onde nenhum brasileiro quer ir as entidades se manifestam contra.

Fica cada vez mais claro que as entidade médicas fazem mal à saúde. 

Comentários

  1. Se o mais médicos fôsse no governo de algum partido da oposição, estaria tudo numa boa...

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