Prefeitos do PMDB pedem Ziulkoski candidato

Ziulkoski é o preferido dos prefeitos
do PMDB
Cansados de esperar a indefinição do ex-prefeito José Ivo Sartori, integrantes da Associação de Prefeitos e Vices do PMDB gaúcho vem percorrendo o Rio Grande do Sul para agregar apoios ao lançamento de Paulo Ziulkoski - presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) - como candidato da sigla ao Palácio Piratini.

Ao contrário do que diz o bairrismo, do Pioneiro e da imprensa da Serra, a situação de Sartori é bastante desconfortável dentro do PMDB. Ziulkoski não é um nome conhecido do grande público mas tem um grande trânsito entre os prefeitos, que é quem dá suporte político local à campanha eleitoral.

Numa reportagem publicada no Jornal do Comércio, na quinta feira, o presidente da associação de prefeitos peemedebistas, “não existe fila, não existe plano A ou plano B: o candidato dos prefeitos do PMDB é o Ziulkoski”, afirma, de forma enfática, alegando que a decisão foi instigada pela base nas reuniões regionais realizadas pela associação, quando prefeitos e vices vinham manifestando, recorrentemente, descontentamento com a demora do partido em definir seu candidato à sucessão de Tarso Genro (PT).

Do lado do Sartori está a cúpula partidária, os "capas-pretas" do PMDB. Ziulkoski tem o apoio dos prefeitos e vice-prefeitos. E a base peemedebista está com quem? Seria uma disputa acirrada se o partido perguntasse às bases, numa prévia, coisa que ele não fará. A decisão ficará para a executiva estadual. O presidente estadual, deputado Edson Brum, marcou uma reunião para o próximo dia 10 de fevereiro. Será uma ampla reunião que vai decidir quem será o candidato ao Piratini e se o senador Pedro Simon vai se candidatar à reeleição ou desocupar a vaga e dar lugar para outro companheiro. Ou não.

Com a definição do PMDB teríamos quinto candidatos a governador definidos. PT, PP, PDT e PSOL já tem seus nomes. O PSB/Rede deve definir seu rumo até o dia 25 desse mês. Com esse atraso a política de alianças ficou restrita para os peemedebistas. Ana Amélia (PP) e Tarso Genro (PT) já discutem coligações há meses. Com o PDT e o PSB seguindo caminhos próprios. Com o PCdoB e PTB do lado de Tarso e o PSDB e DEM muito próximos de Ana Amélia, sobra muito pouca coisa para o PMDB se aproximar. Esse pode ser uma desculpa, inclusive, para Sartori não ser candidato. Como nós o conhecemos bem, ou ele manda em todo o jogo ou não joga.

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