Alceu retorna, às pressas, das férias e diz que não há crise na prefeitura

O prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) reassumiu o cargo de prefeito ontem de manhã. No começo da tarde ele deu uma entrevista coletiva onde tentou minimizar a polêmica que se arrastou por quase uma semana.

Para o prefeito não houve crise. Houve "crise de interpretação da lei existe". Sério?!

Como Feldmann já havia feito no dia anterior (veja aqui), Alceu debochou da cara dos caxienses. Mentiu, inclusive, ao dizer que a quando concorreu a deputado estadual passou por uma situação semelhante, quando o prefeito Sartori saiu de férias. Acontece que Sartori não saiu de férias durante o periodo de desincompatibilização.

Para o prefeito também é normal receber sem trabalhar. Ele relembrou os casos que continuou sendo vice prefeito enquanto era candidato a deputado estadual e que também continuo sendo deputado enquanto concorria a prefeito. Em ambos os casos continuava recebendo enquanto estava em campanha.

Alceu mostrou novamente seu lado "rústico" ao se irritar com os questionamentos dos jornalistas (talvez por não fazerem isso muitas vezes ele não esteja acostumado). Ao seu questionado se cancelaria as férias se soubesse que essa polêmica existiria ele disparou: "Vocês estão me fazendo perguntas que têm que perguntar para a Mãe Dinah". Talvez a prefeitura estaria em melhores mãos com a mãe Dinah!

Perguntado se manteve contato com o vice prefeito Alceu confessou: "Tentei contato com o Toninho uma vez, ele não atendeu". A intenção de desaparecer era tão grande que nem o prefeito conseguia falar com o vice. É um absurdo.

Depois de tanto dizer que não havia crise no gabinete, o prefeito anuncia a troca de seu chefe de Gabinete. Saiu Marrachinho, que levou 15 meses para entender que seu cargo era de relações políticas (veja aqui) e entre Edson Nespolo, que foi logrado por uma empresa de produção de shows. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lei de Responsabilidade Fiscal, de Sartori, paralizará o Estado

Caso Paese já virou piada. Juiza ignora, agora, até a Ficha Limpa

Gravações do MP mostram que Jardel negociou 10 cargos para votar favorável ao aumento do ICMS