PSB não consegue explicar de quem era o avião que se acidentou em Santos
A queda do avião, que levava Eduardo Campos e mais 6 pessoas, levantou muito mais dúvidas do que só as relacionadas com o acidente. Uma delas diz respeito a de quem era o dono da aeronave e por qual motivo os custos relativos a ela não apareceram na prestação de contas.
Reportagens da Folha de São Paulo e do O Globo levantaram essa questão. Existe uma forte suspeita de que foi usado Caixa 2 para pagar essa despesa.
A história do avião em sí é relativamente simples. O antigo dono da aeronave, um usineiro falido, repassou o jatinho a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de algumas parcelas do leasing. Tais empresários, sem capacidade financeira para comprar um jato de R$ 18,5 milhões, foram recusados pelo cadastro da Cessna, fabricante da aeronave.
Sem dono declarado, caso não consiga demonstrar de quem é o avião em que o ex-governador de Pernambuco morreu e como ele era pago pela campanha, o partido estará sujeito à impugnação de sua candidatura.
Mas a sigla acredita ter encontrado um meio de distanciar Marina do caso. A responsabilidade pelos esclarecimentos será do comitê financeiro de Campos, que tinha CNPJ próprio e foi desativado logo após a sua morte.
Um novo comitê financeiro, com outro CNPJ, foi registrado no nome de Marina. Mas até agora ninguém disse de onde saiu o dinheiro para pagar os custos da aeronave. O deputado Marcio França (PSB/SP) tentou dar uma explicação que quase soa como deboche. Ele disse que os documentos estavam no avião e foram destruídos no acidente! Qualquer dono de veículo sabe que existe mais de uma cópia dos documentos de seu carro. Logo a explicação é completamente estapafúrdia.
A não identificação do(s) dono(s) da aeronave não traz só consequências para a disputa eleitoral. Sem a definição da propriedade as vítimas do acidente, seja os que perderam seus imóveis em Santos (SP) ou os parentes dos ex-colaboradores de Campos que perderam a vida, tendem a ficar sem direito a reparações e indenizações.
Reportagens da Folha de São Paulo e do O Globo levantaram essa questão. Existe uma forte suspeita de que foi usado Caixa 2 para pagar essa despesa.
A história do avião em sí é relativamente simples. O antigo dono da aeronave, um usineiro falido, repassou o jatinho a amigos de Eduardo Campos, que assumiram o pagamento de algumas parcelas do leasing. Tais empresários, sem capacidade financeira para comprar um jato de R$ 18,5 milhões, foram recusados pelo cadastro da Cessna, fabricante da aeronave.
Sem dono declarado, caso não consiga demonstrar de quem é o avião em que o ex-governador de Pernambuco morreu e como ele era pago pela campanha, o partido estará sujeito à impugnação de sua candidatura.
Mas a sigla acredita ter encontrado um meio de distanciar Marina do caso. A responsabilidade pelos esclarecimentos será do comitê financeiro de Campos, que tinha CNPJ próprio e foi desativado logo após a sua morte.
Um novo comitê financeiro, com outro CNPJ, foi registrado no nome de Marina. Mas até agora ninguém disse de onde saiu o dinheiro para pagar os custos da aeronave. O deputado Marcio França (PSB/SP) tentou dar uma explicação que quase soa como deboche. Ele disse que os documentos estavam no avião e foram destruídos no acidente! Qualquer dono de veículo sabe que existe mais de uma cópia dos documentos de seu carro. Logo a explicação é completamente estapafúrdia.
A não identificação do(s) dono(s) da aeronave não traz só consequências para a disputa eleitoral. Sem a definição da propriedade as vítimas do acidente, seja os que perderam seus imóveis em Santos (SP) ou os parentes dos ex-colaboradores de Campos que perderam a vida, tendem a ficar sem direito a reparações e indenizações.
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