Ato contra a Dilma, em Caxias, não lotaria um ônibus

Vinte e cinco pessoas (26 com o fotografo). Esse foi o número de participantes que o ato pedindo o impeachment da presidenta Dilma em Caxias do Sul, no último sábado (01). O público seria suficiente para fazer um partida de futebol, mas não lotaria um ônibus.

Mobilizado pelo Facebook, o evento contava com  1.600 confirmados e muitos comentários carregados de ódio. Porém a mobilização, na rua, beirou ao ridículo.

Em todo o país o quadro foi o mesmo. Porto Alegre reuniu uma turba raivosa de 200 pessoas. Em São Paulo foram 1000. Em todos os lugares o discurso é o mesmo: o de não aceitar o resultado das eleições do segundo turno. Alguns, mais raivosos chegam ao disparate de chamar a intervenção militar para livrar o Brasil de uma ditadura que só eles enxergam.

O grau de bizarrice é tão grande que o Brasil é o único país no mundo que tem protesto contra a democracia. Mas como bizarrice não tem limite que uma das táticas usadas pelos oposicionista é peticionar, ao governo dos Estados Unidos, que intervenha no Brasil!

Além do desprezo a democracia e às instituições brasileiras há outro elemento que une esse povo. São todos brancos e de classe média.

Onde as manifestações tiveram um grupo maior de pessoas carros com adesivos do PT, ou da Dilma, foram atacados. Adesivos eram arrancados, ou outros do Aécio eram colados em cima. Em Porto Alegre viu-se bandeiras do Sartori e do Aécio na manifestação. Será que o Gringo apoia esse tipo de manifestação?

Não contentes com a baixa participação os oposicionistas vão tentar um novo protesto no dia 15 de novembro. Um novo fracasso se avizinha nas ruas, mas eles só ganharão se o discurso de ódio deles se transformar em medo para os verdadeiramente democratas.


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