Comissão que discutirá futuro da Maesa não tem representação da população
Foi criada, através de Decreto, pelo Prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT), a comissão especial para análise do uso do prédio da MAESA, doada recentemente pelo Estado ao Município.
A comissão terá a missão de fazer o projeto de ocupação, uso e gestão do prédio da Maesa e apresentá-lo ao Governo Estadual no prazo de um ano.
Nas audiências públicas ocorridas na Câmara de Vereadores, antes da doação se concretizar, diversos movimentos sociais e organizações expressaram seu desejo de ocupar o imóvel em prol da comunidade caxiense.
São mais de 53 mil metros quadrado que podem ser utilizados de forma maravilhosa pela população caxiense.
Porém, o governo municipal já sinalizou que deseja ocupar o histórico imóvel com secretarias municipais. Claro que a Prefeitura pode destinar uma parte do prédio à Administração Municipal, mas tem que haver dosagem.
Infelizmente, a composição da Comissão definida pelo Decreto deixará a desejar na representação da comunidade caxiense. Não existem movimentos sociais nem sindicatos de trabalhadores. Em contrapartida a CIC está representada.. Apenas a UAB representará a população como um todo.
Veja como ficou composta a comissão:
Com essa composição elitista e governamental, é provável que não sobre espaços democráticos. A não ser que a comissão escute o que os caxienses têm a dizer.Aliás, por que o Samae faz parte da comissão?
A comissão terá a missão de fazer o projeto de ocupação, uso e gestão do prédio da Maesa e apresentá-lo ao Governo Estadual no prazo de um ano.
Nas audiências públicas ocorridas na Câmara de Vereadores, antes da doação se concretizar, diversos movimentos sociais e organizações expressaram seu desejo de ocupar o imóvel em prol da comunidade caxiense.
São mais de 53 mil metros quadrado que podem ser utilizados de forma maravilhosa pela população caxiense.
Porém, o governo municipal já sinalizou que deseja ocupar o histórico imóvel com secretarias municipais. Claro que a Prefeitura pode destinar uma parte do prédio à Administração Municipal, mas tem que haver dosagem.
Infelizmente, a composição da Comissão definida pelo Decreto deixará a desejar na representação da comunidade caxiense. Não existem movimentos sociais nem sindicatos de trabalhadores. Em contrapartida a CIC está representada.. Apenas a UAB representará a população como um todo.
Veja como ficou composta a comissão:
- Dois representantes da Câmara Municipal de Caxias do Sul
- Um representante da Secretaria Municipal da Cultura
- Um representante da Secretaria Municipal do Planejamento
- Um representante da Procuradoria-Geral do Município
- Um representante do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE)
- Um representante da Universidade de Caxias do Sul (UCS)
- Um representante da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC)
- Um representante da Associação de Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Químicos e Geólogos de Caxias do Sul (SEAAQ)
- Um representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU)
- Um representante da União das Associações de Bairros (UAB)
- Um representante da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG)
Com essa composição elitista e governamental, é provável que não sobre espaços democráticos. A não ser que a comissão escute o que os caxienses têm a dizer.Aliás, por que o Samae faz parte da comissão?
Uma conhecida minha disse que assistiu a uma das reuniões e me contou o absurdo do teor das conversas. Do tipo, vamos fazer vários cafés.... A gente precisa de mais cafés na cidade mesno
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