Médico que faria parte da "Máfia das Próteses" fazia campanha anti-Dilma

Em sua página no Facebook o médico, Fernando Sanchis, está sempre pronto da bradar contra a corrupção. Defende até linchamentos e não se constrange a fazer campanha anti-Dilma como pode ser ver nesse "cartão de natal" que ele distribuiria para quem pediria caixinha de natal. Mas na sua profissão sua postura era bem outra.

Como se fossem duas personalidades diferentes, o combatedor da corrupção no facebook era o médico que suspostamente integrava uma quadrilha que fraudava o SUS com superfaturamento e comissões para a colocação de próteses.

A denúncia partiu de uma reportagem da RBS TV (exibida no Fantástico desse domingo). Segundo a reportagem as comissões, pagas aos médicos, seriam entre 15% e 50%. Para essas vantajosas comissões os profissionais superfaturavam serviços, direcionavam licitações, faziam procedimentos desnecessários e até registravam procedimentos não realizados.

Segundo um ex-vendedora de próteses, ouvida pela reportagem, os médicos, envolvidos, chegavam a faturar R$ 100 mil por mês no esquema.

Somente em um hospital, o Mãe de Deus, em Porto Alegre, que criou um grupo para revisar os pedidos de cirurgia, constatou que 35% dos pedidos eram desnecessários, ou seja, os pacientes passavam por longos tratamentos apenas para os médicos ficarem mais ricos.

Ouvido pela reportagem o médico Fernando Sanchis, admitiu que assinava laudos em nome de outros médicos, em resumo isso é falsidade ideológica, mesmo que o outro profissional estivesse de acordo (o que é duvidoso).

Nenhum dos médicos envolvidos é cubano! Tanto o Conselho Estadual de Medicina, o Sindicato Médico do RS e o Conselho Federal de Medicina estão em silêncio sobre o caso, até agora. Essas entidades fazem uma campanha declarada e aberta contra o governo federal, principalmente contra o Mais Médicos, mas parece que estão pouco interessadas nos desvios, milionários, feitos no SUS pelos seus integrantes.

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