Manifestantes estragam a “festa perfeita” da Globo

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha,
cumprimenta João Roberto Marinho durante sessão em
homenagem à Globo
Por Luis Carlos Azenha/Viomundo

Era para ter sido a festa perfeita. Funciona assim: a Globo recebe, “coincidentemente”, homenagem de dois deputados pelos 50 anos de sua existência. Deputados federais aos quais sempre poderá retribuir, com tempo de televisão.

Forma-se uma fila de parlamentares para falar bem da emissora.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, diz que os protestos devem ficar restritos à galeria — mas à galeria só tem acesso convidados.

Pronto: assim se monta o cenário para o Jornal Nacional.

Só que, desta vez, três manifestantes ligados ao Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação interromperam a festa.

Não puderam abrir a faixa, mas gritaram o slogan “A verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”.

Chequem, que com certeza vai sair no JN, junto com os discursos.

“Se fosse em Cuba, isso não existiria”, bradou Heráclito Fortes, um dos maiores bajuladores da emissora no Congresso, enquanto a polícia parlamentar de prontidão retirava os três manifestantes.


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