Morador faz análise de água da Maestra e descobre que ela é imprópria para consumo



O subsíndico de um prédio no bairro Pio X, Felipe dos Santos, levou uma amostra de água fornecida pelo Samae pelo Sistema Maestra. O laboratório detectou presença de coliformes fecais acima dos permitidos pela legislação, considerando que a água estava imprópria para consumo. 

Segundo Felipe deverá ser feita uma limpeza dos reservatórios para resolver o problema, "essa limpeza custa em torno de R$ 500,00 mais toda a água que terá que ser descartada, que também gera custos", afirmou.

Felipe podera que se o Samae tivesse feito o descarte da água acumulada e que estaria contaminada, quando fez a manutenção da rede esse problema não teria acontecido.

O Samae por sua vez nega a contaminação e diz que o problema foi pontual e que a cor da água, como se fosse uma coca-cola, era derivada dos produtos usados para o tratamento. 

Por parte da oposição a vereadora Denise Pessôa (PT) entregou para a promotora Janaina De Carli dos Santos amostras de água, coletadas em vários pontos dos bairros Pio X e Santa Catarina. A vereadora questiona quem arcará com os custos de limpeza das caixas d'água e a água que teve que ser descartada. O próprio Samae orientou que os consumidores não utilizassem a água da Maestra e limpassem as caixas d'água que receberam a água contaminada. "não está claro de que forma haverá ressarcimento da água que foi jogada fora, além dos danos ambientais e os custos dos moradores com o pagamento da conta. Ela também questiona como o Samae promove a limpeza das caixas d'água. Há muitas dúvidas entre a comunidade", finaliza a vereadora.

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