Lider do MBL responde a mais de 60 processos e sobre cobrança de R$ 4,9 milhões

O Movimento Brasil Livre, grupo sem registro formal que diz combater a corrupção está fortemente enrolado em processos judiciais. Segundo matéria do Portal UOL, publicada nesse domingo (8), um dos líderes do grupo, Renan Antônio Ferreira dos Santos é réu em pelo menos 16 ações cíveis e mais de 45 processos trabalhistas. Todos esses processos somam R$ 4,9 milhões.

As acusações incluem fechamento fraudulento de empresas, dividas fiscais, fraude contra credores, calote no pagamento de dívidas trabalhistas e ações por danos morais. Todas essas falcatruas foram feitas em pouco tempo já que Renan tem apenas 32 anos!

Em processos já considerados certas pelo Poder Judiciário são R$ 3,4 milhões. Na maioria dos casos o prazo para ele se defender já passou e em alguns casos nem Renan, nem seus manifestaram-se nos processos, ou seja, eles foram condenados a revelia.

Apesar de todas as condenações os credores não estão conseguindo receber os valores. As contas bancárias em seu nome e em nome das empresas tem saldos zerados e a justiça já decretou a penhora dos bens da empresa.

Além dos "rolos" pessoais do líder do MBL a sede ocupada pelo grupo, em São Paulo, é alvo de ação de despejo. A proprietária do imóvel pediu a desocupação em outubro do ano passado, como não obteve resposta entrou com uma ação de despejo.
Renan, de costas, que a Justiça não consegue localizar
frequenta os corredores da Câmara com crachá fornecido
pelo presidente Eduardo Cunha

A irmã de Renan, Stephanie, também é envolvida em processos. Ela é ré em duas ações que cobram dívidas no valor de R$ 10 mil. Os processos já estão em fase de execução. Stephaine é dona da conta bancária utilizada pelo MBL para receber doações. As autoridades ainda não estão investigando isso, mas muito provavelmente as doações entram sem serem declaradas no imposto de renda, ou seja, há fraude fiscal nessa movimentação também.

Já o irmão de Renan, Alexandre, é réu em sete processos. Seis deles já em fase de execução. A justiça não consegue localiza-lo para fazer a citação judicial de cobrança.

Apesar de aparecer centenas de vezes na televisão e até na Câmara dos Deputados, Renan é uma pessoa difícil de ser localizada pela justiça. Um oficial de justiça tenta cobrar uma dívida de R$ 20 mil por um veículo abandonado em um estacionamento. Ele não consegue localizar nem Renan e nem a sede da sua empresa. "O lugar estava fechado e com aspecto de abandono", relatou o oficial de justiça.

O MBL também é alvo de ações de indenização por danos morais. Se você acha que as ações foram proposta pelo PT está enganado. O autor de uma indenização por danos morais é do jornalista da Globo, José Roberto Burnier. Para tentar escapar da responsabilidade Renan afirma que não responde pelo MBL.

Renan já foi filiado ao PSDB. Ele saiu do partido em 2015. Em 2014 fez campanha para o deputado estadual, Paulo Batista (PRB/SP) que não se elegeu.

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