Em jogada histórica, Prefeitura faz e acontece com o funcionalismo municipal
Na semana passada, em uma luta contra o tempo para aprovar os projetos que alteravam diretamente a vida de milhares de servidores públicos municipais, o governo conseguiu passar todos os seus projetos na Câmara de Vereadores.O funcionalismo municipal pressionou contra mas não levou.
Foram seis projetos aprovados entre quarta (21) e quinta-feira (22) que ajudam a resolver a vida do administrador. Dois deles, que tinham mais divergência com a categoria, receberam emendas após um acordo com a bancada do PT. O projeto que cria o tal Regime de Trabalho Complementar (RTC), concede aos servidores a possibilidade de optar pelo regime de 40 horas semanais mediante o recebimento de uma gratificação (33% para quem faz 33 horas semanais e 22% para quem faz 36 horas semanais). A proposta vai na contramão da luta do movimento sindical pela redução da jornada de trabalho.
O outro projeto, o mais polêmico de todos, cria o novo quadro de cargos e salários da Prefeitura. Uma verdadeira aberração jurídica, pois o quadro antigo continua em vigor e, agora em tese, a Prefeitura possui todos os cargos em duplicidade, mas com cargas horárias diferentes. O novo quadro elevou praticamente todos os servidores para uma jornada de 40 horas semanais sem aumentar proporcionalmente os salários. Além disso, é um projeto mal feito que não resolve uma série de problemas estruturais do Poder Público, como o caso dos médicos.
Na tentativa de receber o apoio do PT em seus projetos, o Governo Sartori tentou dividir o ônus político das barbaridades que estava propondo. Quase deu certo se não fossem ao menos três vereadores do PT (Ana Corso, Denise Pessoa e Rodrigo Beltrão) a votar contrários ao novo quadro de cargos. Também votaram contra este projeto os vereadores Renato Nunes (PRB - atual oposição ao governo) e Daniel Guerra (PSDB - sempre oposição na Câmara).
Nos dias de votação, em especial na quinta-feira, o Sindiserv fez manifestações contrárias à aprovação dos projetos e conseguiu pressionar alguns vereadores a votarem contra o Governo, o que não foi suficiente.
Em ano eleitoral, como o Governo Sartori não quer sair totalmente queimado com os servidores municipais, após fazer e acontecer aprovando todos os projetos graças a maioria que possui na Câmara de Vereadores, compensou o absurdo que fez concedendo ao funcionalismo um ganho real de 1,5% mais a inflação de todo o ano de 2012. Foi uma negociação salarial histórica, que dever ter o olhar atento de quem sabe que na semana anterior os servidores tiveram direitos retirados.
Saiba mais sobre os projetos enviados para a Câmara de Vereadores aqui.
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Servidores protestam na Câmara de Vereadores |
O outro projeto, o mais polêmico de todos, cria o novo quadro de cargos e salários da Prefeitura. Uma verdadeira aberração jurídica, pois o quadro antigo continua em vigor e, agora em tese, a Prefeitura possui todos os cargos em duplicidade, mas com cargas horárias diferentes. O novo quadro elevou praticamente todos os servidores para uma jornada de 40 horas semanais sem aumentar proporcionalmente os salários. Além disso, é um projeto mal feito que não resolve uma série de problemas estruturais do Poder Público, como o caso dos médicos.
Na tentativa de receber o apoio do PT em seus projetos, o Governo Sartori tentou dividir o ônus político das barbaridades que estava propondo. Quase deu certo se não fossem ao menos três vereadores do PT (Ana Corso, Denise Pessoa e Rodrigo Beltrão) a votar contrários ao novo quadro de cargos. Também votaram contra este projeto os vereadores Renato Nunes (PRB - atual oposição ao governo) e Daniel Guerra (PSDB - sempre oposição na Câmara).
Nos dias de votação, em especial na quinta-feira, o Sindiserv fez manifestações contrárias à aprovação dos projetos e conseguiu pressionar alguns vereadores a votarem contra o Governo, o que não foi suficiente.
Em ano eleitoral, como o Governo Sartori não quer sair totalmente queimado com os servidores municipais, após fazer e acontecer aprovando todos os projetos graças a maioria que possui na Câmara de Vereadores, compensou o absurdo que fez concedendo ao funcionalismo um ganho real de 1,5% mais a inflação de todo o ano de 2012. Foi uma negociação salarial histórica, que dever ter o olhar atento de quem sabe que na semana anterior os servidores tiveram direitos retirados.
Saiba mais sobre os projetos enviados para a Câmara de Vereadores aqui.
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