Promessa cumprida: Pedágio de Farroupilha é fechado
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O fim do pedágio de Farroupilha foi promessa de campanha, em 2010, de Tarso Genro. A proposta inicial era fechar a praça em abril, mas uma ação judicial da Convias impediu essa ação.
O polo de Caxias do Sul é composto por quatro praças de pedágio que cercavam a cidade.
BR 116 - entre Caxias do Sul e Campestre da Serra, praça em São Marcos - Devolvida à União
BR 116 - entre Caxias e Nova Petrópolis, praça em Vila Cristina - Devolvida à União
RS 122 - entre Caxias e Antonio Prado, praça em Flores da Cunha - assume EGR
RS 122 - entre Caxias e São Vendelino, praça em Farroupilha - Extinta
Duas delas serão devolvidas à União e, por enquanto, não tem mais cobrança de pedágio. É o caso de São Marcos e Vila Cristina. A única cobrança que continuará será a de Flores da Cunha com os valores reduzidos.
As vozes do conservadorismo
Mesmo que tímidas, vozes conservadoras se levantam contra o fim da cobrança de pedágio. A principal justificativa é que não haverá conservação para as estradas sem o pedágio. Isso se baseia, tão somente, na ideia de que o modelo de privatização do Estado é o modelo correto.
Esse ideólogos de direita não dizem que o Estado foi sucateado pelos governos Britto e Rigotto, ambos do PMDB, e Yeda do PSDB. Se as secretarias de Obras, Daer, Detran, entre outras, não tivessem perdido investimentos ou serem desviados milhões dela (com a turma da Yeda fez com o Detran) a situação geral do estado seria bem melhor.
Há quem tente passar a responsabilidade para outros. É o caso do folclórico vereador Mauro Pereria, que inconformado com o fato do mundo inteiro considerar que o ex governador Antonio Britto, que era de seu partido, ser responsável pela tragédia que foram os pedágios no Rio Grande do Sul, tenta passar a responsabilidade para o ex governador Olívio Dutra. Essa poderia ser mais um exemplo das pérolas do Mauro Pereira.
É bom lembrar:
- foi o então governador Antonio Britto, DO PMDB, quem assinou estes contratos abusivos de pedágio que roubaram o povo gaúcho durante duas décadas;
- o governo Yeda, DO PSDB, cujo conselheiro era Antonio Britto, tentou renovar os contratos do mesmo jeito abusivo com o chamado, Duplica RS, e só não conseguiu porque a oposição, minoritária na Assembleia resistiu, entrou na Justiça e ganhou;
- Britto do PMDB e Yeda do PSDB tinham o apoio total DO PP de Ana Amélia que, aliás, apoiou a tentativa de reeleição de Yeda.
Qual o adjetivo para essas criaturas que ajudaram a tirar parte da refeição do povo gaucho repassando a administradoras de rodovias?
ResponderExcluirA pergunta que não quer calar: Onde foi parar esse dinheiro pois as rodovias permaneceram como estavam ou piores?