Alceu revoga decreto de desapropriação de área polêmica
O prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) revogou, na sexta feira, o decreto que declarava de utilidade pública uma área de 56 hectares ao lado da área da Barragem do Marrecas. O terreno é pertencente a Paulo Spanholi, que trabalhou na Comissão Comunitária da Festa da Uva desse ano. O decreto havia sido alvo de críticas por parte do vereador Rodrigo Beltrão (PT) que considerou estranho a prefeitura só se interessar pela área 3 anos depois de todas as desapropriações terem sido feitas (veja aqui).
A denúncia atingiu em cheio o prefeito. Em nota pública ele não conseguiu conter o fato de ter sido contrariado. O prefeito afirmou que não "vai tolerar a tática nefasta de colocar sob suspeição a legitimidade de atos administrativos como estratégia de ganhar notoriedade desabonando de forma injusta agentes públicos e cidadãos honrados".
Apesar dele achar que seu ato era legítimo e os cidadãos envolvido honrados e honestos (até prova em contrário), o negócio foi desfeito e nenhuma explicação plausível foi apresentada para a população. Continuam no ar as mesmas perguntas:
Por que apenas três anos depois a área foi considerada importante para desapropriação?
Por que a prefeitura não se habilitou, ou se antecipou, ao leilão que teria ocorrido há 8 anos?
Por que o decreto de desapropriação foi encaminhado com urgência e assinado pelo prefeito em exercício Gustavo Toigo (PDT)?
Por que o valor de compra da área era, no mínimo, 3 vezes maior ao adquirido por Spanholi?
Ao invés de explicações o prefeito preferiu misturar a Petrobras na história.
"Isso aqui não é a Petrobras. Mas como não basta ser honesto, tem que parecer honesto e a versão que foi dada é como se fosse suspeita de algo ilícito, como isso não há uma urgência, não há pressa, deixa. Se resolve e pronto".
A única relação da Petrobras com o Marrecas é fazer politicagem para desviar o foco do assunto. Ao invés dessa prática o prefeito deveria explicar o porquê uma obra de mais de R$ 300 milhões, que foi inaugurada há mais de 500 dias, ainda não está em funcionamento.
A denúncia atingiu em cheio o prefeito. Em nota pública ele não conseguiu conter o fato de ter sido contrariado. O prefeito afirmou que não "vai tolerar a tática nefasta de colocar sob suspeição a legitimidade de atos administrativos como estratégia de ganhar notoriedade desabonando de forma injusta agentes públicos e cidadãos honrados".
Apesar dele achar que seu ato era legítimo e os cidadãos envolvido honrados e honestos (até prova em contrário), o negócio foi desfeito e nenhuma explicação plausível foi apresentada para a população. Continuam no ar as mesmas perguntas:
Por que apenas três anos depois a área foi considerada importante para desapropriação?
Por que a prefeitura não se habilitou, ou se antecipou, ao leilão que teria ocorrido há 8 anos?
Por que o decreto de desapropriação foi encaminhado com urgência e assinado pelo prefeito em exercício Gustavo Toigo (PDT)?
Por que o valor de compra da área era, no mínimo, 3 vezes maior ao adquirido por Spanholi?
Ao invés de explicações o prefeito preferiu misturar a Petrobras na história.
"Isso aqui não é a Petrobras. Mas como não basta ser honesto, tem que parecer honesto e a versão que foi dada é como se fosse suspeita de algo ilícito, como isso não há uma urgência, não há pressa, deixa. Se resolve e pronto".
A única relação da Petrobras com o Marrecas é fazer politicagem para desviar o foco do assunto. Ao invés dessa prática o prefeito deveria explicar o porquê uma obra de mais de R$ 300 milhões, que foi inaugurada há mais de 500 dias, ainda não está em funcionamento.
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