Feira do Livro encerra como começou, com protestos
Envolvida em polêmicas do começo ao fim a Feira do Livro de Caxias do Sul se despede, nesse domingo, coberta de incertezas.
A prefeitura municipal está decidida a impor sua vontade, que já existia no começo do ar, de transferir a Feira, da Praça Dante para a Estação Férrea. A medida é contestada pelos livreiros, por ex-patronos e frequentadores do espaço.
Mas o prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) mostra-se irredutível em fazer valer a sua vontade, mesmo que os envolvidos sejam contra. Foi assim ao transferir o desfile das escolas de samba para a Placido de Castro, que também irá receber os desfiles da Festa da Uva.
Como nesses dois casos, e no da Feira do Livro, os envolvidos não são ouvidos, ou são silenciados quando há divergência.
Para não deixar a insatisfação passar desapercebida a Associação dos Livreiros Caxienses está programando para esse domingo um "Abraço Coletivo" da Feira do Livro. Eles estão chamando as pessoas a vestirem preto ou usarem tarjas pretas em protesto.
No material distribuído a ALCA afirma que "a feira não é, nunca foi e jamais será de qualquer gestão municipal. Ela é da cidade e dos leitores, e nós queremos ela na PRAÇA".
Outras polêmicas
Além da discussão sobre o local da Feira, o evento foi cercado por outras polêmicas. Uma delas é sobre o patrono Uili Bergamin. Ele é acusado em um processo por violência contra a mulher (veja aqui). Uili foi alvo de protestos de integrantes da Marcha Mundial de Mulheres no começo do evento.
Também decaiu bastante a qualidade dos convidados para as palestras do evento. O nível mais baixo foi a participação de Luiz Felipe Pondé que é autodenominado filósofo mas tem baixa produção intelectual realmente relevante. Talvez uma das mais famosas "tiradas" dele foi a de que "o problema da direita é que ela não pega mulher".
Nem a presença de Luis Fernando Verísimo pode salvar o baixo nível dos convidados. Um patrono que bate em mulher, um convidado machista e um prefeito autoritário fazem o pior evento de todos.
A prefeitura municipal está decidida a impor sua vontade, que já existia no começo do ar, de transferir a Feira, da Praça Dante para a Estação Férrea. A medida é contestada pelos livreiros, por ex-patronos e frequentadores do espaço.
Mas o prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) mostra-se irredutível em fazer valer a sua vontade, mesmo que os envolvidos sejam contra. Foi assim ao transferir o desfile das escolas de samba para a Placido de Castro, que também irá receber os desfiles da Festa da Uva.
Como nesses dois casos, e no da Feira do Livro, os envolvidos não são ouvidos, ou são silenciados quando há divergência.
Para não deixar a insatisfação passar desapercebida a Associação dos Livreiros Caxienses está programando para esse domingo um "Abraço Coletivo" da Feira do Livro. Eles estão chamando as pessoas a vestirem preto ou usarem tarjas pretas em protesto.
No material distribuído a ALCA afirma que "a feira não é, nunca foi e jamais será de qualquer gestão municipal. Ela é da cidade e dos leitores, e nós queremos ela na PRAÇA".
Outras polêmicas
Além da discussão sobre o local da Feira, o evento foi cercado por outras polêmicas. Uma delas é sobre o patrono Uili Bergamin. Ele é acusado em um processo por violência contra a mulher (veja aqui). Uili foi alvo de protestos de integrantes da Marcha Mundial de Mulheres no começo do evento.
Também decaiu bastante a qualidade dos convidados para as palestras do evento. O nível mais baixo foi a participação de Luiz Felipe Pondé que é autodenominado filósofo mas tem baixa produção intelectual realmente relevante. Talvez uma das mais famosas "tiradas" dele foi a de que "o problema da direita é que ela não pega mulher".
Nem a presença de Luis Fernando Verísimo pode salvar o baixo nível dos convidados. Um patrono que bate em mulher, um convidado machista e um prefeito autoritário fazem o pior evento de todos.
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