Governo Federal garante R$ 110 milhões em financiamento de obras para Caxias
Foto: Antônio Cruz/AgBr |
Os recursos, vai financiamento, com juros bem amigáveis, são destinados principalmente para Saneamento Básico e Mobilidade Urbana. Apesar do prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT) ter razão quando disse que o PAC2, "São recursos provenientes de cidadãos que pagam seus impostos. Nada mais justo que retornem em benefícios para a população do município", é bom lembrar que antes do Governo Lula os recursos para financiamento de obras públicas eram quase inexistentes. A lógica, nos tempos do FHC, era da privatização dos serviços públicos, isso era tão verdade que o Samae, o principal contemplado com os recursos, correu o risco de privatização.
Os valores serão repassados até, no máximo, o final do ano, dependendo de acertos nos projetos e no Tesouro Nacional e eles terão mais dois anos anos para serem executados. Na soma dos tempos essas serão as principais obras executadas pelo governo Alceu até o fim do seu mandato. Muito parecido ao que aconteceu com o seu antecessor, José Ivo Sartori (PMDB) que fez a maior parte das obras públicas de seu governo (Marrecas, PAI, Minha Casa Minha Vida, Estações de Tratamento de Esgoto, entre outras) com recursos do governo federal, sem dizer, obviamente, a fonte do recurso.
PAC 2 vai dar utilidade ao Marrecas
Se não fosse pelos recursos liberados pelo PAC2, ontem, a "espetacular" barragem do Marrecas estaria subutilizada. Isso, porque, faltam construir as adutoras que levam a água, tratada, até as nossas casas. Do total de recursos que Caxias receberá, R$ 56 milhões são para isso. Serão 40 quilômetros de adutoras novas e mais 8 reservatórios. O Marrecas já custou R$ 250 milhões para ser construído. Foi inaugurado em dezembro do ano passado, incompleto. Nenhuma casa ainda recebeu nenhuma gota de água dele e, o prazo para conclusão das obras, que era para maio, foi transferido para julho.
Estações de Transbordo também são contempladas
Dentro das obras de mobilidade urbana contempladas estão as estações de transbordo de São Ciro e da Zona Norte. Elas se juntarão a do Imigrante e do Floresta que já estão em obras. Para todo o sistema estar funcionando é necessário a construção de outras 4 estações, no mínimo.
Além disso estão contemplados 11 quilômetros de recapeamento asfáltico. Dez quilômetros de capeamento rígido (concreto) nos corredores de ônibus e as pavimentações da Rua Cristóforo Randon, trecho entre as ruas Tomaz Beltrão de Queiróz e Matteo Gianella; da Rua Pedro Olavo Hoffmann, entre a Rua Júlio Calegari e a BR-116, e pavimentação da João Orester Faoro, no trecho entre a Idalino Fadanelli e a BR-116. e da Radial Sudoeste, perímetro compreendido pelas ruas Fioravante Madalosso, Luiz Parenza, José Arlindo Fadanelli, Ladi Santarém, Sepé Tiaraju, João da Costa e José Casara.
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