Lula desmonta versão da Veja sobre encontro com Gilmar Mendes

A matéria da Veja sobre a pressão que Lula teria feito no ministro Gilmar Mendes para que o "mensalão" (que foi invenção de Demóstenes e Cachoeira) não fosse julgado é um absurdo jornalístico. Diria mais a Veja e Gilmar Mendes são criminosos. 

Qualquer servidor público sério, e Ministro do STF é servidor público, quando recebe uma proposta de propina ou negócio escuso na hora chama a força policial para armar o flagrante para o meliante. O que Gilmar Mendes fez? Ao invés de dar voz de prisão esperou 1 MÊS! para falar para a VEJA!

É evidente que há uma tentativa de criar uma cortina de fumaça para que a Veja e Gilmar Mendes não tenham que explicar suas relações com a quadrilha de Cachoeira. Um fazia favores jurídicos a ele e outro recebia matérias falsas de adversários políticos. 

Numa conversa de 3 você tem que acreditar em quem tem a maioria das versões. Dois dizem que isso nunca foi dito (Lula e Nelson Jobim) um terceiro, Gilmar Mendes ou é mentiroso, ou cometeu prevaricação*. Veja abaixo a nota oficial de Lula sobre o caso. A fala de Gilmar Mendes vocês já viram no Jornal Nacional.

*Prevaricação é um crime funcional, praticado por funcionário público contra a Administração Pública. A prevaricação consiste em retardar ou deixar de praticar devidamente ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoa

Nota Oficial:

Sobre a reportagem da revista Veja publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao ministro do STF, Gilmar Mendes, sobre um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte:

1. No dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é inverídica. “Meu sentimento é de indignação”, disse o ex-presidente, sobre a reportagem.
2. Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República.
3. “O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula.
4. A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

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