Sartori pagará só R$ 600,00 para os servidores e foge das explicações
Aparece nos extratos bancários. Os salários dos servidores públicos estaduais serão novamente parcelados e a parcela dessa vez será inferior a um salário mínimo, o que é proibido para quem trabalha 8 horas por dia.
Apesar do parcelamento ser um fato, o governador José Ivo Sartori (PMDB) foge de dar explicações sobre o assunto. Questionado pela imprensa na manhã de hoje (29) ele saiu com mais uma pérola de seu repertório:
De concreto mesmo teremos um estado novamente paralisado. Os servidores públicos entraram em greve, novamente, por quatro dias. Dessa vez existe a possibilidade do movimento ser ainda mais forte.
No movimento anterior os policiais militares não se aquartelaram. Dessa vez a possibilidade dos brigadianos não irem policiar as ruas é real.
Enquanto isso o governador Sartori não apresenta nenhuma alternativa para a crise que ele mesmo criou. Dos projetos que ele protocolou na Assembleia nenhum deles apresente uma solução imediata para a crise. O aumento de impostos, por exemplo, só começará a valer no ano que vem, se aprovado. Isso coloca uma perspectiva que os salários serão parcelados e, não se sabe, se conseguirão ser pagos todo no mesmo mês.
Outra certeza é que ao não pagar a parcela da dívida com a União, o estado terá as contas bloqueadas novamente. Isso é uma obrigação contratual e já atingiu outros estados esse ano. A ação judicial protocolada no STF para que a União não bloqueie as contas gauchas não deve prosperar também. O ministro Marco Aurélio já afirmou "O Judiciário não pode autorizar ninguém a deixar de honrar um compromisso legal".
Apesar do parcelamento ser um fato, o governador José Ivo Sartori (PMDB) foge de dar explicações sobre o assunto. Questionado pela imprensa na manhã de hoje (29) ele saiu com mais uma pérola de seu repertório:
"Os servidores merecem uma explicação, mas hoje o assunto é Expointer"A explicação, segundo o governador, virá na segunda feira, quando planilhas, provavelmente do excel, serão mostradas a uma plateia de ninguém.
De concreto mesmo teremos um estado novamente paralisado. Os servidores públicos entraram em greve, novamente, por quatro dias. Dessa vez existe a possibilidade do movimento ser ainda mais forte.
No movimento anterior os policiais militares não se aquartelaram. Dessa vez a possibilidade dos brigadianos não irem policiar as ruas é real.
Enquanto isso o governador Sartori não apresenta nenhuma alternativa para a crise que ele mesmo criou. Dos projetos que ele protocolou na Assembleia nenhum deles apresente uma solução imediata para a crise. O aumento de impostos, por exemplo, só começará a valer no ano que vem, se aprovado. Isso coloca uma perspectiva que os salários serão parcelados e, não se sabe, se conseguirão ser pagos todo no mesmo mês.
Outra certeza é que ao não pagar a parcela da dívida com a União, o estado terá as contas bloqueadas novamente. Isso é uma obrigação contratual e já atingiu outros estados esse ano. A ação judicial protocolada no STF para que a União não bloqueie as contas gauchas não deve prosperar também. O ministro Marco Aurélio já afirmou "O Judiciário não pode autorizar ninguém a deixar de honrar um compromisso legal".
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