Ações do governo Sartori aumentaram a violência no Rio Grande do Sul

As ações desastrosas comandadas pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) transformaram o estado em um "velho oeste" com todas as referências clichês que temos aquele período histórico americano. 

Com o parcelamento dos salários a Polícia Civil começou a fazer uma operação-padrão, ou seja, a redução dos serviços prestados. A Brigada Militar muitas vezes é impedida de sair dos batalhões, pelos próprios familiares dos policiais (que são proibidos de fazer greve) e, somado a isso, a tropa está com a moral extremamente baixa. 

Com essa condição dos servidores da segurança público somada a audâcia dos marginais aumentou enormemente a violência em todo o Estado. Só nesse final de semana houveram 40 assassinatos no RS. Aumentaram os assaltos a caixa eletrônicos, restaurantes, bares, pedestres, etc. 

Uma parte dos crimes, com toda a certeza, são acertos de contas entre as próprias quadrilhas. Mas muito, muito mesmo são pessoas que são pegas por balas perdidas, ou não, no meio de tiroteios. 

O Polenta News já havia alertado (veja aqui) que a violência vinha aumentando no estado, muito antes do parcelamento de salários. 

Mesmo com os números batendo a porta do Palácio Piratini, nem o governador, nem o secretário Wantuir Jacini acham que não existe problema nenhum. Wantuir chegou a afirma que se prendeu muito em 2015 e que a resposabilidade seria do judiciário. 

Mas o Wantuir não é uma grande referência em análise de segurança pública. Em abril ele afirmou que as mulheres são as responsáveis pelo aumento da violência nas periferias (veja aqui

Paralelo ao marasmo do governo do estado aumentam o número de lideranças que exigem que o governador solicite apoio da Força Nacional de Segurança. É o caso do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT) e a bancada do RS no Câmara dos Deputados. 

Mas isso depende de decisão do governador e ele, até agora, fez papel do morto. 

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